Saiba como notificar eventos adversos a medicamentos e vacinas 

Saiba como notificar eventos adversos a medicamentos e vacinas 

Após a aprovação para uso e comercialização de um medicamento ou uma vacina, começa o monitoramento de possíveis efeitos e reações adversas inesperados e que não foram detectados durante as três fases anteriores de pesquisa clínica. Essa pesquisa pós-comercialização é conhecida como farmacovigilância. 

Além de reações adversas, a farmacovigilância também pode identificar problemas relacionados à qualidade, perda de eficácia, intoxicação, erros de administração, interação medicamentosa, etc. 

A comunicação de uma suspeita de um evento adverso pode ser feita diretamente para a Anvisa por qualquer cidadão. A partir disso, a agência poderá investigar a notificação recebida, identificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança de medicamentos e vacinas em uso. 

A notificação pode ser realizada pelo sistema eletrônico VigiMed. Lançado em dezembro de 2018, o sistema tem as orientações sobre o preenchimento dos campos obrigatórios. Segundo a Anvisa, a facilidade do novo sistema resultou em um aumento do número de notificações realizadas pelos cidadãos. Elas passaram de 64,7 por milhão de habitantes, em 2018, para 120,7 por milhão de habitantes, em 2020.  

A agência reguladora afirma ainda que essas ações, além de fortalecerem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e darem robustez à farmacovigilância, melhoram a segurança dos medicamentos comercializados no país, contribuindo para a saúde da população. 

É importante observar que a qualidade dos dados inseridos no VigiMed é fundamental para subsidiar a análise pelas equipes técnicas especializadas da Anvisa. Para isso, o cidadão deve identificar o produto e informar o fabricante e o número do lote. “Não é preciso ter certeza de que o medicamento é a causa da reação. A suspeita já é suficiente. A ideia é manter o monitoramento de modo a garantir que os benefícios do uso de medicamentos e vacinas sejam maiores que os riscos por eles causados”, informa a Anvisa em nota publicada em seu site. 

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