Portal Valor Econômico
Sozinho, o item remédios foi responsável por 0,06 ponto percentual da alta de 0,37% no IPCA de maio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a principal alta do índice no mês, assim como ocorreu em abril, ainda que tenha subido menos – 1,61%, contra 2,99%.
Essas altas decorrem do reajuste autorizado em 31 de março, que foi de 2,70% a 6,31%, a depender da classificação do medicamento. Assim, ainda que Saúde e cuidados pessoais tenham tido um avanço menor em maio, se manteve como destaque.
No caso do grupo dos alimentos, houve forte desaceleração entre abril e maio, de 0,96% para 0,31% de avanço. Foram vários os produtos que ficaram mais baratos de um mês para o outro, a começar pelo tomate, cujos preços caíram 10,31%. Em transportes, que saíram de uma queda de 0,19% para uma baixa de 0,25%, o efeito veio do litro do etanol e da gasolina. Os preços do automóvel novo e das passagens aéreas também merecem menção. Nas despesas pessoais, o destaque ficou com o item empregado doméstico, que saiu de uma alta de 1,25% em abril para 0,76% em maio. Manicure (1,15% para 0,38%) e cabeleireiro (0,43% para –0,10%) foram outros serviços que contribuíram para um abrandamento no ritmo de elevação do grupo.
Já Habitação, Vestuário e Comunicação apresentaram aceleração de um mês para outro. O último grupo, em especial, deixou um recuo de 0,32% para um aumento de 0,08%.