Presidente da Interfarma participa de evento sobre doenças raras da Casa Hunter

Presidente da Interfarma participa de evento sobre doenças raras da Casa Hunter

A presidente-executiva da Interfarma, Elizabeth de Carvalhaes, participou da mesa redonda “Pesquisa Clínica: Participação dos Pacientes e Familiares na Aprovação e Registro de Medicamentos”, durante a 6ª. Edição do evento “O cenário das doenças raras no Brasil”, realizado pela Casa Hunter.

Hoje apenas 4% das doenças raras possuem tratamento. A pesquisa clínica aparece como uma esperança para pacientes com doenças raras e seus familiares. A mesa trouxe para a discussão itens importantes sobre os estudos clínicos, como ética em pesquisa, direito do paciente, farmacovigilância, desfechos reportados pelos pacientes, alfabetização sanitária e parcerias público-privada.

Elizabeth iniciou sua fala destacando a parceria entre a Interfarma e a Anvisa, que conquistou nos últimos anos posição privilegiada ao lado de importantes agências reguladoras internacionais. Ela também falou sobre a importância da aprovação do Projeto de Lei 7082/2017, que dispõe sobre a pesquisa clínica em humanos no Brasil, e como ele será importante para que a Anvisa crie um banco de dados da vida real de medicamentos aprovados, ao fornecer por cinco anos os medicamentos para os participantes das pesquisas clínicas.

A presidente executiva da Interfarma também afirmou que a pandemia colocou a pesquisa clínica em evidência e possibilitou que o setor público e a sociedade em geral entendessem sua importância no desenvolvimento de novos medicamentos e terapias. “Nós devemos aproveitar esse momento para fortalecer a pesquisa clínica no Brasil. Só dessa maneira haverá investimento na área, que precisa de um mercado oportuno – o que o Brasil representa – e uma plataforma de segurança jurídica que crie condições de atração para o investimento. A votação do projeto de lei é o momento certo para se voltar a isso, dado ao maior conhecimento de pesquisa clínica. Também é fundamental uma área dedicada no Ministério da Saúde para doenças raras. Isso precisa ser uma política de estado”, defendeu.

A mesa sobre pesquisa clínica contou ainda com a participação de Abner Lobão – Executive Director Medical Affairs; Claudiosvam Martins Alves de Souza – Coordenador de Pesquisa Clínica em Medicamentos e Produtos Biológicos – Anvisa; Daniela Luquett – Divisão de Doenças Raras e Genética Médica – U.S. Food and Drug Administration (FDA); João Batista da Silva Junior – Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO) da Anvisa; Jorge Venâncio – Coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep); e Lembit Rägo – Secretário-Geral do Conselho Internacional de Ciências Médicas (CIOMS)/OMS/Parceiro Associado da UNESCO.

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