
Presidente da Interfarma participa de evento sobre Complexo Econômico-Industrial da Saúde
O presidente-executivo da Interfarma, Eduardo Calderari, participou na tarde da quarta-feira, 5 de abril, do evento Desafios da Saúde em 2023, realizado pelo JOTA. O Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde Carlos Gadelha foi um dos painelistas.
O evento abordou as perspectivas e superação da dependência no Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Além do secretário do MS e do presidente da Interfarma, participaram do debate Gustavo Sanmartin, Diretor-executivo das ONGs Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) e Crônicos do Dia a Dia (CDD); o senador Hiran Gonçalves; e o ex-ministro da Saúde Nelson Teich.
O secretário Carlos Gadelha enfatizou o retorno do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde e os esforços do novo governo para que o país avance no desenvolvimento de tecnologias para o setor. Segundo ele, saúde é desenvolvimento e é preciso reconhecer que os investimentos na área têm potencial a curto e longo prazos. “Gastar nessa área na verdade é fazer um investimento de entrada definitiva do país na quarta revolução industrial, a tecnológica”, defendeu o secretário.
Gadelha explicou que um dos objetivos é incentivar a fabricação de medicamentos e insumos médicos no país por meio do fortalecimento da cooperação entre os setores público e privado.
O presidente–executivo da Interfarma destacou a importância de existir um arcabouço jurídico e regulatório bem estruturado para que o investidor seja atraído para o Brasil. “O diálogo tem que ser amplo e todos têm que se sentar à mesa para que as ações sejam executadas com excelência. São aprendizados que tivemos ao longo dos últimos anos e devemos olhar para isso para evitar que alguns erros se perpetuem”, afirmou.
Calderari falou ainda da vontade do setor farmacêutico em estabelecer parcerias para o benefício da saúde da população brasileira. “Estamos falando de desenvolvimento nacional, mas temos que lembrar do paciente, que é o ente mais importante disso. O que isso tudo gera de benefício pra ele: mais acesso, ampliação do que é ofertado? Se nas últimas décadas tivemos um salto de longevidade da população é graças à inovação, ao saneamento básico, às vacinas e aos remédios. O governo tem uma missão extremamente importante e tem o setor farmacêutico à disposição para que possamos trabalhar juntos nessas melhorias”, enfatizou.
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