Presidente da Interfarma participa de Documento Jovem Pan sobre avanços da medicina

Presidente da Interfarma participa de Documento Jovem Pan sobre avanços da medicina

O presidente-executivo da Interfarma, Eduardo Calderari, foi entrevistado para Documento Jovem Pan sobre avanços da medicina. O programa, que foi transmitido no sábado, dia 4, aborda como a inteligência artificial e a pesquisa de novos medicamentos e terapias têm impactado a qualidade de vida da população. 

Na parte sobre a Pesquisa Clínica do programa, Calderari defendeu que o Brasil tem capacidade para atrair mais estudos clínicos, o que trará benefícios para o desenvolvimento científico e econômicos e para os pacientes. 

“Apesar do Brasil estar subindo no ranking de Pesquisa Clínica, hoje estamos na 19a posição, fazemos uma ressalva porque o mercado brasileiro de medicamentos é o 7o maior no mundo. Há uma oportunidade enorme que o Brasil ocupe melhores posições no ranking, atraindo mais estudos, o que irá gerar muitos dividendos e benefícios para o país, para os pacientes, para a academia e para todos os envolvidos em pesquisa clínica no Brasil”, colocou. 

O presidente da Interfarma também explicou a importância dos estudos clínicos para o acesso da população a novos medicamentos e terapias. “A pesquisa clínica é uma questão estrutural para o desenvolvimento de novos medicamentos. Isso porque você não simplesmente desenvolve um medicamento e disponibiliza para a população. Existem várias fases de pesquisa para que o medicamento saia da concepção até estar disponibilizado para os pacientes e que testam a eficácia e segurança do medicamento”, afirmou. 

Segundo Calderari, a burocracia para conseguir a aprovação para realizar um estudo clínico no país é um dos fatores que dificultam a atração de mais estudos. Isso porque o país demora em média 115 dias para ter todas as aprovações regulatórias para iniciar um estudo, contra 60 dias na Polônia e 30 nos Estados Unidos. “Quando você tem uma empresa iniciando o processo, ela tem uma janela de seleção e quando se abre para os países, quem sai na frente consegue os estudos. Por maior que seja o potencial que o Brasil ofereça, há um tempo para concluir os estudos e não dá para esperar a aprovação”, explicou. 

Para assistir ao vídeo completo do Documento Jovem Pan, clique aqui. 

Para assistir à parte sobre pesquisa clínica, clique aqui 

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