
Pesquisa clínica e cenário político e econômico são discutidos pela Comissão de Advocacy
A pesquisa clínica e o cenário político e econômico do Brasil foram temas da última reunião da Comissão de Advocacy, realizada no dia 5 de outubro. A Interfarma e as associadas discutiram as atualizações da agenda de trabalho, com destaque para a pesquisa clínica, cujo PL 7.082/2017 ainda aguarda aprovação de requerimento de urgência na Câmara dos Deputados para ser apreciado.
Os participantes da reunião aprovaram a criação de uma task-force de Pesquisa Clínica na Interfarma, que será formada por membros voluntários da Comissão de Advocacy, para discutir estratégias e ações adicionais a serem conduzidas em apoio à aprovação do projeto. A primeira reunião da task-force foi marcada para o dia 09 de outubro.
Ana Carolina Cagnoni, Diretora Jurídica, e Eduardo Calderari, Diretor de Acesso, também participaram da reunião para atualizar a Comissão de Advocacy sobre temas transversais às suas áreas de atuação.
Cenário político e econômico
Na primeira parte do encontro, Sergio Vale e Maria Cristina Mendonça de Barros, da MB Associados, consultoria que apoia a Interfarma, fizeram uma apresentação sobre o tema e analisaram possíveis cenários para o próximo ano.
No cenário internacional, os consultores destacaram as projeções de crescimento da OCDE. Para 2020, a entidade projeta um declínio de 4,5% do PIB global, mas com uma recuperação em 2021 (5%). Apenas a China terá crescimento nesse ano de pandemia (1,8%). A previsão para o Brasil é de um declínio de 6,5% em 2020 e um crescimento de 3,6% em 2021.
No cenário econômico brasileiro, mostraram o impacto do auxílio-emergencial durante a pandemia no PIB. Sem auxílio, a queda estimada seria de 7,1%, contra – 4,8% com auxílio de R$ 300 reais a partir de setembro e – 2,5% com ajuda de R$ 600 até o fim do ano. 65 milhões de brasileiros foram beneficiados pelo auxílio-emergencial até julho.
Sobre o cenário político, a consultoria ressaltou a atuação do Poder Executivo, destacando a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com o chamado Centrão, a reestruturação do Ministério da Saúde e as propostas apresentadas recentemente pelo Ministério da Economia.