Mercado Aberto: Sem lenço, sem documento

Folha de S. Paulo
Colunista: Maria Cristina Frias

Aumentou a venda de remédios que podem ser comercializados sem receita médica. Nos últimos 12 meses, ela foi 2,6% maior do que no ano de 2015 fechado, aponta o Sindusfarma, sindicato das maiores empresas do setor.
Na quarta-feira (3) saiu no Diário Oficial uma regra da Anvisa (agência de vigilância sanitária) que altera os critérios para a venda de medicamentos isentos de receita.
Remédios considerados de baixo risco que estão no mercado há pelo menos dez anos, como os que combatem azia, serão vendidos livremente.
A indústria pede alterações desde 2009, diz Nelson Mussolini, do sindicato.
A consequência que as novas regras terão no mercado não será grande -as pessoas não vão comprar mais pela facilidade de acesso, afirma.
"Pode haver um impacto pequeno, porque a propaganda fica mais livre. Pelo mesmo motivo, as empresas que investirem mais em marketing vão ganhar uma fatia maior de vendas."

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