A Interfarma participou no dia 16 de agosto do 1º Fórum Global do Complexo Industrial da Saúde, realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília.
Participaram da cerimônia de abertura o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o Secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Almirante Flávio Rocha; o Secretário Executivo do Ministério da Saúde, que tomou posse no mesmo dia do evento, Bruno Dalcolmo; a Secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Sandra Barros; a representante da Organização Panamericana da Saúde no Brasil, Dra. Socorro Gross; a Diretora do Complexo Industrial de Saúde, Maíra Carneiro e o Vice-Presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marcos Krieger.
O evento marcou a retomada da agenda de fortalecimento do Complexo Industrial de Saúde, destacando-se a proposta de recriação do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS), atualmente sendo apreciada na Casa Civil da Presidência da República, a recomposição do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS) e a Regulamentação da Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde (PNITS), desafio que foi abordado nos dois dias seguintes em workshops colaborativos com participantes do Ministério da Saúde, da Ciência, Tecnologia e Inovações, da Economia e da Controladoria-Geral da União.
A programação do primeiro dia do evento contou ainda com três painéis temáticos, que abordaram: 1) Estratégias globais para fortalecimento de capacidades produtivas regionais e cadeias de suprimento; os 2) Desafios e perspectivas para a inovação em saúde e o 3) Desenvolvimento tecnológico e produtivo no Complexo Industrial da Saúde.
Em sua fala de abertura, o Ministro Queiroga citou a presença da Interfarma no evento e exortou os representantes da iniciativa privada a acreditar e investir no Brasil. O ministro destacou a expressividade do país como um dos melhores mercados para a indústria farmacêutica no mundo. Isso porque o setor de saúde representa cerca de 10% do PIB do país, houve a aplicação de mais de R$ 590 bilhões em recursos do Ministério durante a pandemia, além da participação da Saúde Suplementar, que em 2020, gerou cerca de R$ 240 bilhões em receitas. Queiroga reiterou o dever do Estado em viabilizar parcerias público-privadas, por meio de mecanismos regulatórios céleres, da redução da carga tributária e do fomento à pesquisa e inovação.