De acordo com matérias publicadas na última quarta-feira, dia 15, nos jornais Valor Econômico e O Estado de S.Paulo, representantes dos produtores brasileiros de algodão organizaram em Washington uma verdadeira maratona de reuniões com autoridades e congressistas norte-americanas para discutir os subsídios do governo dos Estados Unidos ao produto.
Segundo decisão tomada em dezembro passado, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), as penalidades no valor de US$ 830 milhões anuais podem começar a ser aplicadas no dia 28 de fevereiro. Desse valor, US$ 465 milhões serão impostos por meio do aumento de tarifas de importação. O restante terá a forma de quebra de direitos de propriedade intelectual. Esta será a primeira vez que esse tipo de medida poderá ser aplicada,segundo Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e consultor da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa).
As retaliações só não entraram em vigor até hoje porque um acordo fechado em 2010 definiu que o governo americano pagaria US$ 147 milhões por ano para o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), em prestações mensais, até a aprovação de uma nova lei agrícola (Farm Bill) que respeitasse as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Entretanto, os EUA romperam o acordo, ao pagar pouco menos de 40% de US$ 12,3 milhões devidos, cessando depósitos em outubro.
Leia a íntegra das matérias publicadas nos jornais Valor Econômico e O Estado de São Paulo.
15/01 – Valor Econômico – jornalista: Sergio Lamucci
15/01 – O Estado de S. Paulo – jornalista: Cláudia Trevisan