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O ministério do eventual governo do vice-presidente Michel Temer está se definindo, para além da indicação de Henrique Meirelles à pasta da Fazenda.
Escolhido para comandar o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) no governo Michel Temer, o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) é ferrenho opositor da descriminalização do consumo pessoal da maconha. Médico, o parlamentar de 66 anos está em seu quinto mandato na Câmara e é próximo dos também deputados federais Eliseu Padilha, futuro ministro da Casa Civil no governo Temer, e Darcísio Peroni, ambos, assim como ele, do PMDB gaúcho.
A Integração é alvo do PSB, que pretende indicar o líder na Câmara, deputado Fernando Bezerra Filho (PE), para o posto. A indefinição do vice-presidente Michel Temer para nomear o ministro de Minas e Energia em seu eventual governo provocou uma situação insólita. Destinada a acomodar aliados do PMDB do Senado ou do PSB da Câmara, a pasta pode até ficar sob comando de um interino nos próximos dias.
Indicado pelo PP para o Ministério da Saúde, o deputado Ricardo Barros (PR) afirmou nesta quarta-feira que, se ocorrer o convite para ocupar a pasta, ele ajudará a organizar as finanças e a tentar gastar melhor o dinheiro da área.
Se confirmado como ministro do Meio Ambiente em um governo de Michel Temer, o advogado José Sarney Filho, 58 anos, ocupará a Pasta pela segunda vez. Durante sua gestão à frente do MMA, de 1999 a 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, conquistou o respeito dos ambientalistas e uma conexão com as questões ambientais.