Abrafarma Talks com presidente da Interfarma discute medicamentos de alta complexidade
Interfarma Português 14/12/2021

Abrafarma Talks com presidente da Interfarma discute medicamentos de alta complexidade

A presidente da Interfarma, Elizabeth de Carvalhaes, participou do Abrafarma Talks, série de talk shows com entrevistas de personalidades que fizeram e fazem parte da jornada farmacêutica. Entrevistada pela jornalista Mariana Godoy, Elizabeth defendeu que o Brasil precisa ter segurança jurídica capaz de incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos e tecnologias em saúde.

“Estamos falando em 15, 20 anos de pesquisa. Para entrar nesse segmento, você precisa de algumas seguranças, como estabilidade legal, financeira e econômica. O Brasil ainda precisa amadurecer em algumas coisas. Amadurecimento em política de Estado de longo prazo. O Brasil não pode viver de políticas de governos. Para investimento de longo prazo, o país precisa de política de Estado, que transcenda governos”, afirmou a presidente da Interfarma.

Elizabeth destacou que o tamanho do país e as diferenças regionais ainda são desafios para o sistema público de Saúde. “O SUS tem suas diferenças de acordo com as condições regionais. A nossa experiência com o SUS é extremamente importante dada a complexidade da ciência e das terapias das associadas da Interfarma, elas devem ser oferecidas pelo sistema público”, disse para em seguida explicar como é o processo de incorporação dessas tecnologias e medicamentos.

Outro ponto defendido pela presidente da Interfarma foi a aprovação do PL 7082/2017, que dispõe sobre a pesquisa clínica com seres humanos. “A pandemia mostrou para muitas pessoas o que é pesquisa clínica, uma fase longa que começa no laboratório e passa por testes com seres humanos e que viabiliza a entrada de um medicamento no mercado. O Brasil é um país gigantesco com uma população altamente miscigenada. A pesquisa clínica é global porque o organismo responde de maneiras diferentes em áreas frias e nas extremamente quentes, por exemplo, ou em diferentes raças. O Brasil tem no Congresso um projeto de lei, que está pronto, mas falta ser aprovado, para ter uma lei clara de pesquisa clínica. Mas isso não chega ao Plenário para votação. Toda essa dificuldade faz o Brasil se deprimir naquilo que ele poderia ser um importantíssimo mercado global”, enfatizou.

Para assistir a entrevista completa,  clique aqui.

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