A Interfarma participou, na quarta-feira, 19/10, do primeiro dia do Congresso Nacional de Hospitais Privados – CONAHP 2023, no painel “Um país em desenvolvimento com um processo de incorporação tecnológica de país desenvolvido: como equilibrar esta equação?”.
Ao lado de Renato Porto, presidente-executivo da Interfarma, participaram do painel Émerson Gasparetto (Dasa), Alexandre Fioranelli (DIPRO/ANS), Denizar Viana (Faculdade de Medicina/UERJ) e Luis Fernando Rolim Sampaio (Seguros Unimed).
Os especialistas presentes concordaram que os custos das terapias inovadoras não podem ser o ponto de partida da discussão para a incorporação tecnológica. Os novos medicamentos e terapias são essenciais para mudar o curso da doença e a jornada do paciente, além de ampliarem o acesso à saúde.
Para Porto, o processo de incorporação de tecnologias no país precisa garantir que o paciente brasileiro tenha acesso às terapias e medicamentos mais inovadores disponíveis no mundo.
“A discussão sobre a incorporação de uma determinada tecnologia no sistema de saúde brasileiro, seja público ou privado, não pode começar pelo viés econômico. O processo de incorporação não pode criar categorias diferentes de pacientes. Não temos como dizer para a população que o tratamento que está disponível em outro lugar não poderá estar aqui”, colocou o presidente da Interfarma.